Fachadas de prédios antigos em Rio Grande Ver, valorizar e preservar! | ||||||||||
quarta-feira, 9 de março de 2011
domingo, 26 de dezembro de 2010
Rio Grande - RS, cidade antiga
Recordando Rio Grande-RS...Impressos da época |
sábado, 24 de abril de 2010
Museu do Louvre...simplesmente maravilhoso!
Museu do Louvre
O Louvre é gerido pelo estado francês através da Réunion des Musées Nationaux.
É sem dúvida o museu mais visitado do mundo em 2007 teve 8,3 milhões de visitantes, em 2009 com 8,5 milhões!
Sua História:
O Palácio do Louvre foi a sede do governo monárquico francês desde a época dos Capetos medievais até o reinado de Luís XIV. A transformação do complexo de edifícios em museu iniciou em 1692, quando Luís XIV ordenou a criação de uma galeria de esculturas antigas na Sala das Cariátides. No mesmo ano, o palácio, então desabitado, tendo a corte se transferido para Versalhes, recebeu a Academia Francesa, e logo a Academia de Belas Letras e a Academia Real de Pintura e Escultura também ali se instalaram.
No prédio também aconteceram, a partir de 1699, os tradicionais salões de arte promovidos pela Academia de Pintura e Escultura, que atraíam multidões. De início organizados na Grande Galeria, os salões de 1725 em diante passaram a acontecer do Salão Quadrado (Salon Carré), de onde derivou o nome destas exposições - Salão.
Por outro lado, entre 1750 e 1785 espaços no Palácio de Luxemburgo foram reservados para exibição de obras-primas selecionadas das coleções reais, numa exposição que teve grande sucesso. Em vista disso, o Marquês de Marigny, Superintendente Geral dos Edifícios do Rei, e seu sucessor, o Conde de Angivillier, desenvolveram a idéia de tornar o Louvre um museu permanente. O projeto se transformou em lei em 6 de maio de 1791, quando a Assembléia Revolucionária decretou que o palácio deveria ser um repositório de todos os monumentos das ciências e das artes.
Assim, foi o museu inaugurado como Museu Central das Artes em 10 de agosto de 1793, com um acervo formado principalmente por pinturas confiscadas à família real e aos aristocratas que haviam fugido da Revolução Francesa, exibidas na Grande Galeria e no Salão Quadrado. O público tinha acesso gratuito, mas apenas nos fins de semana, ficando os outros dias reservados para o trabalho dos artistas que desejavam ali estudar as obras dos grandes mestres, determinação que ficaria em vigor até 1855. Gradualmente a coleção foi expandida e ocupou muitas outras salas do complexo.
No período imperial o museu adotou o nome de Museu Napoleão, sendo Dominique-Vivant Denon seu primeiro diretor. Napoleão ordenou reformas e embelezamentos no edifício, e suas conquistas sobre outros países renderam uma grande quantidade de novas peças para o Louvre, embora com a queda do imperador em 1815 as nações espoliadas reclamassem seus tesouros, despovoando as galerias do museu.
Em 1824 foi criado o Museu da Escultura Moderna na Galeria d'Angoulême, com cinco salas para exibição de peças provenientes do Museu dos Monumentos Franceses e do Palácio de Versalhes. Em 1826 Champollion se tornou o diretor do novo Departamento de Antiguidades Egípcias. No ano seguinte foi criado o Museu Carlos X no primeiro pavimento da ala sul do Cour Carré, com uma coleção de antigüidades egípcias, bronzes antigos, vasos etruscos e artes decorativas medievais e renascentistas, ao mesmo tempo em que na ala norte se instalava o Museu da Marinha.
A "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, óleo sobre tela, 1503-19, provavelmente concluída enquanto o artista estava na corte de Francisco I. É uma das obras mais conhecidas do acervo do museu
Alexandros de Antióquia: a Vênus de Milo, outra das peças-símbolo do Louvre
Por um breve período, entre 1838 e 1848, uma importante coleção mais de 400 pinturas espanholas foi mostrada na Galeria Espanhola, criada por Luís Filipe, até ser vendida em Londres poucos anos depois. Não obstante, a presença desta coleção na França, que pouco conhecia da arte espanhola, foi uma influência decisiva sobre artistas como Corot e Manet.
Com o desenvolvimento da arqueologia e novas escavações e aquisições no Oriente, uma quantidade de relíquias da antigüidade foi transportada para o museu, dando origem à fundação no Louvre do primeiro museu de Assiriologia da Europa, inaugurado em 1847. Este foi seguido em breve pela criação do Museu Mexicano, do Museu Etnográfico e do Museu da Argélia, atendendo ao gosto pelo exótico que se tornava uma voga na época, e ao crescente interesse dos estudiosos pelas artes tradicionais de outros povos, sendo instalados no Pavilhão de Beauvais. Também nesta época se acrescentaram três novas grandes galerias ricamente decoradas.
Sob Napoleão III foi aberto o Museu dos Soberanos na Colunata de Perrault, dedicado a exibir as relíquias da monarquia francesa desde Childerico I até Napoleão, constituindo um acréscimo importantíssimo ao Departamento de Artes Decorativas. Também foi terminada a ala norte, ligando o Louvre e o Palácio das Tulherias, incluindo outras alas menores internas e pátios, conformando o Cour Napoleon, finalizado em 1857, com decoração acabada em 1861. Outro acréscimo importante foi a aquisição da coleção do Marquês de Campana, com mais de 11 mil peças de pintura, artes decorativas, esculturas e antigüidades, formando o Museu Napoleão III. Durante a Comuna de Paris o Palácio das Tulherias, um grande símbolo da monarquia, foi incendiado, e o fogo chegou a ameaçar o Louvre.
Depois de longa hesitação entre a reconstrução do palácio perdido ou sua demolição, decidiu-se por esta, marcando o início do Louvre moderno. Foram reconstruídas as extremidades do antigo Palácio das Tulherias, hoje os Pavilhões de Flora e Marsan, e duplicou-se a ala norte. Escavações no Oriente trouxeram novas peças para o Departamento de Antigüidades do Oriente Próximo recentemente criado, sendo apresentadas ao público em 1888 em salas novas.
O início do século XX viu nascer o Museu de Artes Decorativas, criado em função das Exposições Universais de Paris. Na seqüência, uma grande doação da Baronesa Delort de Gléon, e mais a reunião de outras peças similares anteriormente dispersas nas seções de artes decorativas, levou em 1922 à abertura de uma galeria exclusivamente para Arte Islâmica no Pavilhão do Relógio, e logo o diretor dos Museus Nacionais, Henri Verne, lançou um plano ambicioso de expandir os espaços disponíveis para arte no palácio, que até então abrigava também diversos escritórios da administração pública. Assim foram reorganizadas várias galerias para escultura antiga, escultura européia, pinturas, arte egípcia e do Oriente Próximo, e artes decorativas.
Com a eclosão da II Guerra Mundial as coleções foram evacuadas, com exceção das peças mais pesadas, que permaneceram protegidas por sacos de areia. O acervo foi inicialmente depositado no Castelo de Chambord e a seguir foi disperso entre vários locais, permanecendo constantemente em mudança, por medidas de segurança. Mesmo esvaziado, o museu reabriu ao público em 1940 com uma coleção de cópias em gesso de estátuas célebres. Em 1943, com a coleção ampliada, o Museu da Marinha por transferido para o Palácio de Chaillot.
Depois da guerra se iniciou um plano para reorganização geral de todas as coleções estatais de arte. A coleção de arte asiática do Louvre foi designada para o Museu Guimet, e foi incorporado o pavilhão do Jeu de Paume como Museu do Impressionismo. Com a saída do Ministério das Finanças do Pavilhão de Flora em 1961, tornou-se livre um grande espaço adicional, possibilitando a melhor acomodação de seções de pintura, desenhos e do Departamento de Escultura, instalando-se também laboratórios de restauro e oficinas. Os espaços liberados foram inaugurados oficialmente em 1968 com uma exposição de arte gótica da Europa.
A década de 70 foi marcada pela crescente necessidade de adequar os espaços de exposição aos novos conceitos museológicos e de se oferecer melhores instalações para os visitantes. Destarte, em 1981 o presidente François Mitterrand lançou o projeto do Grande Louvre, para devotar o palácio do Louvre em sua inteireza às artes. Como conseqüência, os escritórios do Ministério das Finanças que ainda permaneciam na Ala Richelieu foram deslocados para outros edifícios e finalmente o Louvre pôde dispor de todos os seus espaços. Foram iniciadas grandes renovações em todo o museu, cujo coroamento visível é a Grande Pirâmide que ora serve de entrada principal. A reestruturação do acervo, mais coleções do Museu Nacional de Arte Moderna, deram origem ao Museu d'Orsay.
Enquanto isso, as reformas continuavam no complexo principal em torno do Cour Carré, com a reforma da Ala Richelieu, a inauguração da Ala Sackler para antigüidades do Oriente Próximo e a abertura de grandes espaços novos para as antigüidades egípcias. Em 1996 foi anunciada a criação de um museu para a arte étnica, inaugurado em 2000 no Pavillon des Sessions com cerca de 100 peças representativas de suas culturas, e continua em curso a reacomodação de todo o Departamento de Arte Islâmica.
As pirâmides frente ao prédio
O Palácio do Louvre é uma estrutura quase rectangular, composto pela praça do Cour Carrée e duas alas que envolvem o Cour Napoléon a norte e ao sul. No coração do complexo, está a Pirâmide do Louvre, acima do centro dos visitantes. O museu é dividido em três alas: a Ala Sully a leste, que contém a Cour Carrée e as partes mais antigas do Louvre, a Ala Richelieu ao norte, e da Ala Denon, que faz fronteira com o Rio Sena para o sul.
Em 1983, o presidente francês François Mitterrand propôs um plano o Grand Louvre a fim de renovar o prédio e transferir o Ministério da Fazenda, permitindo que exibisse todo o edifício. O Arquiteto I. M. Pei foi premiado com o projeto e propôs uma pirâmide de vidro para o pátio central. A pirâmide e seu átrio subterrâneo, foi inaugurado em 15 de Outubro de 1988. A segunda fase do plano do Grand Louvre, La Pyramide Inversée (A Pirâmide invertida), foi concluída em 1993. A partir de 2002, o atendimento dobrou desde a sua conclusão.
Principais obras do acervo:
"O Escriba Sentado" de Sacará, Egito, calcário e alabastro, por volta de 2600 e 2350 a.C. | Osíris, Ísis e Hórus, 874–850 a.C. | Um shedu, Assíria, calcário, do século VIII a.C. |
Rafael: Retrato de Baldassare Castiglione, 1514-1515 | A "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, óleo sobre tela, 1503-19I. | Michelangelo: "O escravo rebelde", 1513-16 |
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Leonardo da Vinci
Entre suass obras mais conhecidas estão o afresco A Última Ceia, pintado diretamente no refeitório da Igreja Santa Maria delle Grazie, em Milão, e o Retrato de uma modelo desconhecida, a La Gioconda (mais conhecida como a Mona Lisa), que ele demorou provavelmente três anos para terminar
No ano de 1466, com catorze anos, mudou-se para Florença,onde começou seu aprendizado no ateliê de Verrocchio. O artista, de grande prestígio da época, ensinou-lhe toda a base que mais tarde o levaria a se tornar um grande pintor. Leonardo também aprendeu escultura, arquitetura, óptica, perspectiva, música e até botânica.
Em 1515 Francisco I da França retorna a Milão, e Da Vinci foi designado para fazer a peça central de um leão mecânico para as negociações de paz em Bolonha entre o rei francês e o Papa Leão X, onde provavelmente conheceu o rei.
Em 1516 ficou a serviço de Francisco I como primeiro pintor, engenheiro e arquiteto do Rei. Foi dado a ele o uso do Castelo Clos Lucé, próximo ao Castelo de Amboise, residência do Rei, junto com uma pensão generosa. Da Vinci e o Rei ficaram bons amigos.
Leonardo da Vinci demonstrou ser um gênio igualmente em outras áreas , na militar e na arquitetura.
Entre seus mais formidáveis projetos militares está uma escada para uso numa torre fortificada. O projeto incluía quatro rampas independentes de outras. Assim, os soldados podiam subir e descer de 4 andares sem esbarar em grupos de soldados que iam em direção contrária.
Em 1502, Leonardo projetou um fosso interessante. Ele escondeu uma torre cilíndrica debaixo d'água com um teto levemente inclinado que saía um pouco da superfície da água. Os defensores que estivessem dentro da torre poderiam disparar suas armas através da superfície da água. Feno molhado cobria o teto da torre contra os danos causados pelos disparos.
Leonardo projetou também um castelo com sistema triplo de segurança. Um dos cantos dessa construção tinha duas fortificações: a primeira estendia-se até o canto do forte e a outra estendia-se sobre parte da parede externa.
Outro detalhe incrível é o emprego de modleos de madeira ou barro para estabelcer suas pinturas de forma mais tri-dimensional!
O estudo do planejamento das personagens das obras são um dos marcos do seu percurso artístico, concebidos com uma primazia notável. Baseando-se em esculturas ou modelos de madeira ou barro, cobertos por panejamentos e jóias - algo em voga, para não ter que pagar cortesãs para posarem para si .
Um de suas grandes pinturas é São Jerónimo no deserto. No entanto, a obra é apenas um esboço num tema e numa composição pouco usuais na época. São Jerónimo, como penitente, ocupa com a sua figura o centro da pintura, sentado, visto na diagonal linear. Da Vinci serviu-se de um modelo de madeira e pano para conceber a figura do santo, como se fazia na altura.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
A Arte de Paulo Veronese
"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver." (Bertold Brecht)
Resolvi criar este blog para divulgar aquilo que pode estar relacionado à cultura como um todo. Espero estudar cada post de modo que eu cresça no conhecimento do que estou escrevendo e coopere com você leitor do blog para o mesmo objetivo.
Sempre que viajei por este Brasil procurei "compreender" aquilo que marca, que caracteriza o povo da região visitada. São dialetos, gírias (gíria também é cultura porque identifica uma geração), colóquios, pinturas, esculturas, jeitos e modos de ser e fazer as coisas. É muito interessante mesmo!
Vou começar este blog com obras de arte. Sempre vejo falar de Monalisa, de Louvre, de Da Vinci, e fiquei me perguntando: "O que sei sobre tais obras e outras pinturas?". Acho que no Brasil, arte é vista como erudição, por isso alunos entram e saem das escolas e mesmo de faculdades sem nada saber de cultura da arte. Precisamos "popularizar" a arte como um todo, o que marca uma época normalmente é 'retratado' em pinturas, esculturas, modismos, canções, etc. Precisamos divulgar tudo isso e 'mergulhar' mais fundo. Vem comigo então e...coopere comigo tmabém nessa aventura cultural!
Vamos abordar hoje mais sobre Veronese. Quero deixar claro que não sou artista nem crítico de arte, apenas alguém que ama a cultura, por isso, se alguém quiser somar no blog enriquecendo-o ou corrigindo algo, faça-o por favor, porque cresceremos todos juntos!
Paolo Veronese nasceu em Verona, cerca de 1528 e faleceu em Veneza, 19 de abril de 1588, portanto com apenas 60 anos.
Nasceu sob o nome de Paolo Cagliari, ou Caliari, incorporou o "Veronese" , por ter nascido em verona o que lhe deu o topônimo de "Il Veronese".
Em 1541 torna-se discípulo no ateliê do pintor Antonio Badile, de quem recebe forte influência.
No ano de 1548 realiza sua primeira obra por encomenda - Paola Bevilacqua-Lazise. Neste período as obras possuem fortes contrastes e formas tradicionais. Mais tarde as pinturas vão sendo desenvolvidas com profundos detalhes de perspectivas.
Trabalhou em Castelfranco, para a família dos Soranzo (1551), para o Cardeal Ercole Gonzaga, em Mântua (1552), transeferindo-se finalmente para Veneza em 1553, onde havia sido contratado para decorar o "Salão dos Dez" do Palazzo Ducale.
O trabalhos da maturidade (de 1565 a 1580) tornam-se mais clássicos, de tom quase cerimonioso, em tons mais suaves, como na "Crucifixão", por volta de 1572
Quando contava cerca de 45 anos foi chamado a dar explicações à Inquisição, que queria que justificasse a adoção de tantas figuras disformes e vulgares em suas pinturas feitas num monastério veneziano. Veronese defendeu-se, invocando a liberdade artística para criar.
Ao fim de sua vida tinha tantas encomendas a realizar, e dada a esta enorme quantidade de pedidos, fez com que um irmão, dois de seus filhos e um sobrinho, tivessem que concluir as numerosas obras inacabadas, depois de sua morte.
Sempre fui apaixonado por obras de arte. Para somar a esta paixão tenho um amigo no Sul do país que é professor universitário cuja esposa é formada em Artes e eles tinham o hábito de em suas férias sempre viajarem para um país latino e visitarem museus de artes. Ele sempre me contava sobre estas viagens e eu ficava imaginando a "aventura cultural" . Meu primeiro museu de arte fora de minha cidade foi no Rio de Janeiro, fiquei empolgado e desde então curto mais e mais arte!
Minha esposa também é sensível a arte e sempre curtimos as belas obras!
Bom, Deus é o mais maravilhoso artista e Sua obra prima chama-se Vida ( a sua, a minha, ah...a vida)!